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História


Breve resenha histórica da Associação Portuguesa de Argilas (APA)

O Grupo Português de Argilas (GPA) foi criado em 1986 no âmbito da Sociedade Geológica de Portugal e os seus associados tinham que ser também associados desta Sociedade. O GPA foi inicialmente constituído por 18 membros individuais.

Em 1991, em Assembleia Geral do GPA realizada em Coimbra durante o Congresso Nacional de Geologia, foi deliberado desenvolver esforços tendo por objectivo a criação dum grupo, associação ou sociedade de carácter científico fora da alçada da Sociedade Geológica de Portugal de modo que, pessoas com diversa formação académica mas interessadas nos aspectos científicos, tecnológicos, comerciais ou outros das argilas pudessem aderir. Foi então reconhecido que as argilas eram objecto do interesse de pessoas com formação académica muito diversa por serem um bom exemplo de materiais cujo estudo era deveras interdisciplinar.

Somente em 1998, depois de terem sido considerados e satisfeitos todos os adequados procedimentos legais (Elaboração de Estatutos, Certificação como Associação Científica publicada em D.R. - II Série, n.º 299 de 29.12.98 e Registo como Pessoa Colectiva) é que foi constituída a Associação Portuguesa de Argilas (APA). De acordo com os estatutos da APA pode ser associado da APA toda e qualquer pessoa, individual ou colectiva, que se interesse pelas argilas, nos aspectos científicos, tecnológicos, produtivos ou comerciais.

Entretanto o Grupo Português de Argilas (GPA) numa tentativa de se salientar em termos nacionais e internacionais tinha estado envolvido na organização da reunião científica EUROLAT´96 Conference, que teve lugar em Aveiro de 28 a 31 de Julho de 1996. Esta reunião teve 95 participantes de 10 países. Um volume especial contendo as comunicações, lições proferidas por cientistas convidados e resumos dos "posters" foi editado.

O GPA organizou também, com o apoio da Sociedad Española de Arcilas, do Gruppo Italiano del’AIPEA e do Groupe Français des Argiles, a 2nd Mediterranean Clay Meeting que teve lugar em Aveiro de 16 a 19 de Setembro de 1998. Esta reunião contou com 164 participantes de 6 países mediterrâneos. Os textos de todas as comunicações, 8 lições proferidas por cientistas convidados e 74 resumos alargados dos "posters" foram publicados em dois volumes. Foi também editado um CD-R contendo os textos de todas as comunicações antes referidas. Teve igualmente lugar uma excursão aos depósitos de argilas lateríticas-bauxíticas de Andorinha, Cantanhede.

Numa Assembleia Geral que teve lugar durante a 2nd Mediterranean Clay Meeting foi proposta e aprovada, a título provisório, a composição dos Corpos Sociais para o biénio 1999/2000 da Associação Portuguesa de Argilas que estava em vias de ser constituída.

Em Novembro de 1999, a APA realizou uma Assembleia Geral no Centro Tecnológico de Cerâmica e Vidro, Coimbra. Nessa ocasião os Estatutos da APA foram formalmente aprovados tendo sido igualmente fixados os valores das jóias e quotas dos sócios.

A Associação Portuguesa de Argilas (APA) foi um parceiro importante na organização da 1st Latin-American Clay Conference, que teve lugar no Funchal, Madeira, de 17 a 22 Setembro de 2000. Esta reunião científica internacional sob o tema principal "Clays in Volcanic Environments" teve 180 participantes, de 25 países dos 5 continentes. Na organização da reunião a APA teve a parceria do CITMA (Centro de Ciência e Tecnologia da Madeira) e do Centro de Investigação MIA ("Minerais Industriais e Argilas"). Foram editados dois volumes contendo os textos das comunicações apresentadas: o Volume I contém os textos das 30 "invited lectures", enquanto que o Volume II contém os textos dos resumos alargados das outras 71 comunicações.

Em Dezembro de 2000, a Assembleia Geral que decorreu no Instituto Geológico e Mineiro no Porto elegeu os novos corpos sociais para o biénio 2001/2002.

Actualmente, o número de sócios da APA é 38, geólogos, engenheiros geólogos, engenheiros cerâmicos, engenheiros químicos, engenheiros de minas, engenheiros civis, engenheiros técnico electromecânicos, professores e químicos. Dentre os sócios da APA 36 são sócios individuais e 2 são sócios colectivos (Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro e Instituto Geológico e Mineiro).

Espera-se igualmente que a APA se afirme e consolide progressivamente, quer em termos nacionais, quer em termos internacionais. Seria desejável que a APA passe a organizar regularmente reuniões científicas nacionais, se possível numa base anual, onde a participação estivesse aberta por convite ou não a investigadores de outros países.

 

ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO: 11-06-2004

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